sábado, 28 de junho de 2008

Antiga Estação Ferroviária

Acima, em frente à plataforma da estação de Juazeiro, o trem de passageiros, ainda numa época de longas composições, espera. Bons tempos, esses de 1956 (Foto Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. V, 1960, p. 564).


HISTORICO DA LINHA: A linha que ligou efetivamente a estação de São Francisco, em Alagoinhas, ao rio São Francisco, em Juazeiro, foi aberta entre 1880 e 1896 pelo Governo brasileiro, que deu a concessão a, segundo algumas fontes, Miguel Argolo. Em bitola métrica, seus trens partiam da estação de São Francisco, onde chegava uma linha em bitola larga (1m60), a E. F. Bahia ao São Francisco. Em 1911, essa linha teve a bitola reduzida e as duas linhas foram unidas sob a concessão dos franceses da Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Brésilien. Em 1935, tudo virou parte da VFFLB, estatal, e a linha passou a se chamar Linha Centro. Em 1957, foi uma das formadoras da RFFSA. Em 1975, deixou de existir o nome VFFLB. Ainda circulavam trens de passageiros entre Alagoinhas e Senhor do Bonfim até 1989. Em 1996, passou a ser concessão da Ferrovia Centro-Atlântica.

A ESTAÇÃO: A estação de Juazeiro foi inaugurada em 1896. Até 1923, foi ponta de linha. Nesse ano, foi inaugurado o primeiro trecho a partir de Petrolina da E. F. Petrolina a Teresina, mais tarde incorporada à VFFLB. Porém, ponte, ali, só no final dos anos 1960. Quem descesse em Juazeiro e quisesse continuar até Paulistana, no Piauí, teria de tomar o barco e outro trem do outro lado do rio - pois até Teresina a ferrovia jamais chegou. A estação, de interesse histórico por ter sido edificada no final do século 19, está hoje (2004) totalmente abandonada, e é composta por dois prédios em avançado estado de deterioração, que se agravou depois do fechamento da estação pela RFFSA no final do século 20. As portas estão destruídas, o reboco danificado com tijolos expostos, o telhado de telhas francesas foi substituído por folhas de latão. Uma parede lateral foi derrubada para permitir a entrada de uma máquina pesada, por trilhos, no interior do prédio, que, aliás, ainda permanece lá dentro. As linhas férreas que a ladeiam são utilizadas para a passagem de trens cargueiros. A estação, localizada no bairro do Piranga, na verdade, somente pode ser alcançada por um desvio que hoje segue para o porto fluvial, já que a linha principal, com a construção da ponte sobre o rio São Francisco, levou a linha para outro local não muito distante. Por isso construiu-se uma estação nova na nova linha (Juazeiro-nova). Em 1969, já se falava na demolição da estação velha, o que não se concretizou, mas havia até verba da RFFSA para tal. Em 1984, ainda estavam as duas por ali... trens de passageiros, ali, já não chegavam mais. As duas estações, a velha e a nova, ficam próximas ao início da rampa de acesso à ponte, a cerca de um quilômetro do centro da cidade (que é na margem do rio).
Existe um projeto para transformar a estação antiga em um ponto turístico, com quiosques, área de lazer e afins, mas por enquanto falta verba para realização do projeto.













Travessia das barquinhas

Um dos melhores passeios que existem na cidade é a travessia das barquinhas que vai da cidade de Juazeiro até Petrolina, além de ser um passeio agradável serve de transporte alternativo para as duas cidades!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Festival Edésio Santos

O Festival de Música de Juazeiro – Edição Nacional é um festival de composições inéditas, voltado a todos os gêneros e estilos da Música Popular Brasileira e tem como objetivo fazer o intercâmbio e troca de experiências entre músicos, compositores, intérpretes, poetas e artistas que venham a valorizar a produção musical e cultural da região, do Estado e do País.


Museu do São Francisco

No momento o museu passa por reformas, possui um grande acervo de peças como fósseis, peças da navegação regional.

Carrancas do São Francisco

Como uma figura sombria, disforme, zooantropomorfa e com uma expressão de ferocidade intrínseca agravada por uma generosa juba conseguiu atravessar gerações e se tornar o ícone da região do São Francisco? Longe da pretensão de fazer um estudo da história das mentalidades, a explicação pode estar associada ao aspecto ritualístico atribuído às carrancas pelos narradores fantasiosos, que encontraram na função totêmica uma fácil explicação para a origem incerta de tal manifestação da arte popular. De ornamento das barcas passou-se também a atribuir a essas curiosas figuras a função mágica de salvaguardar os barqueiros, viajantes e moradores contra as tempestades, perigos e maus presságios. Uma crença que, medidas as proporções, perdura até hoje.

Praça da Misericórdia

A Praça da Misericórdia é uma das praças mais bonitas da cidade, onde as pessoas se reúnem para ouvir música, assistirem peças teatrais ao ar livre, um grande ponto de encontro.

Vista aérea


Vista aérea das cidades de Juazeiro-Ba(direita) e Petrolina-Pe(esquerda).

Nova Orla de Juazeiro

A Nova Orla é um local para passeios, como também para a prática da natação, pesca.

Parque Lagoa de Calú

O parque Lagoa de Calú é um dos melhores lugares para a prática de esportes na cidade, como futebol, musculação, caminhada dentre outros.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Juá Fest

O Juá Fest é o carnaval fora de época da cidade, considerado um dos melhores canavais de época do país, todos os anos traz grandes atrações do cenário nacional como Ivete Sangalo, Netinho, Timbalada, Harmonia do Samba, Psirico dentre outros, onde todos podem curtir e zoar à vontade!

Perna-Longa a Festa

Conhecida como a maior festa de camisa da região, o Perna-longa detona fazendo a cabeça da rapaziada.

Nego Dàgua

O nego dàgua uma das lendas do Velho Chico.

Praça Santiago Maior


Ilha do Rodeador ou Rodeadouro

A ilha do Rodeador é um dos pontos turísticos mais conhecidos da região, proporcionando lazer e descanso para os seus frequentadores.

Ilha do Fogo

A Ilha do Fogo une dois estados Bahia e Pernambuco, as cidades de Juazeiro e Petrolina.

Centro de Cultura João Gilberto



A cidade respira cultura graças ao seu povo, onde muitas manifestações culturais são promovidas no Centro de Cultura local, que foi batizado em homenagem ao Pai da Bossa Nova João Gilberto.

João Gilberto

De Juazeiro, no norte da Bahia, nosso herói mascou o rádio dos anos 30 e 40 (e não apenas o samba, mas também jazz, músicas tradicionais, conjuntos vocais, samba-canção, música sertaneja, choro, música de fossa e o batuque) traduzindo-o para o resto do mundo como uma sonoridade igualmente sólida, coesa e autoral – que mais tarde chamaríamos apenas de “bossa nova”. Sua grande sacada: reduzir todo o instrumental apenas para seu violão.
Este é um caso à parte. Enigmático, cheio de acordes dissonantes e inusitados, seu violão reinventava a tradição rítmica brasileira ao atrelá-la à harmonia moderna para sempre. Enquanto a mão esquerda esticava-se para pressionar cordas distantes umas das outras, a direita recolhia-se quase fechada, com o polegar conduzindo o ritmo grave nas cordas mais grossas como um surdo de escola de samba e os outros dedos puxam as cordas mais finas, repetindo o toque do repique. Por cima, a voz.
Que voz. Nem rompantes de divas de jazz, lamentos dramáticos do samba-canção ou cantos bon vivant dos clones de Sinatra. João canta com a intensidade de quem conversa, calmo e sereno, deixando o som vibrar o mínimo possível.

A musa Ivete Sangalo


Nascida em Juazeiro (BA), Ivete Sangalo tornou-se um fenómeno da música e da mídia nos últimos anos. Começou a interessar-se pelo canto aos três anos de idade. Na adolescência, deixou a roda dos saraus familiares para cantar e tocar violão nas gincanas, festivais e diversas apresentações promovidas pelo colégio onde estudava. A estréia profissional foi num barzinho em Ondina, bairro de Salvador, levada por sua irmã Mônica, que já cantava e tocava no lugar. Na época, o cachê era pago com um jantar no local. Aos poucos, Ivete foi aparecendo em cidades como Juazeiro e Senhor do Bonfim, na Bahia, e Petrolina, em Pernambuco. Nessa época, foi convidada para abrir um show de Geraldo Azevedo, no Teatro do Centro de Cultura João Gilberto, em Juazeiro, e, pouco depois, a participar de uma micareta (espécie de Carnaval fora de época) em Morro do Chapéu, interior da Bahia. O produtor Jonga Cunha percebeu seu potencial e decidiu montar um show em que Ivete dava ênfase ao som funk. Durante os ensaios, a vocalista viajava pelo interior da Bahia acompanhando como backing vocal o cantor baiano Lui Muritiba. A estréia do show da cantora foi na Boate Siriguela, no bairro de Ondina, em Salvador, em Agosto de 1992. Por esse show, ela ganhou o Troféu Caymmi 1992, o Grammy da música baiana.

Orla de Juazeiro

Vapor Saldanha Marinho a história.


25 de junho de 1867, o governo de Minas, através do conselheiro Joaquim Saldanha Marinho, firmou contrato com o engenheiro Henrique Dumont, pai de Alberto Santos Dumont - o pai da aviação – para construir um vapor com 25 HP de força. Nascia do “Saldanha Marinho”, de rodas laterais.
Chegou ao porto de Pirapora em 1902 descendo pelo rio das Velhas e foi incorporado ao patrimônio do Estado de Minas Gerais.
Ficou encalhado por muito tempo na foz do rio das Velhas na Barra do Guaicui, e em seguida conduzido para cidade de São Francisco em 1878 e seguindo depois para Pirapora.
Origem - Foi construído na América do Norte, navegou por vários anos no rio Mississipi, depois no rio Amazonas, depois desarmado e transportado em carretas puxadas por bois até os terminais ferroviários até chegar a Sabará, presumivelmente em 1852.
Inaugurado em 1871 pelo imperador Dom Pedro II, foi lançado nas águas do rio das Velhas em grande festa. Desceu o rio das Velhas até o São Francisco, atracando na cidade de São Francisco onde permaneceu por longos anos aos cuidados da Câmara Municipal da cidade.
Durante vários anos, navegou de Pirapora a Juazeiro, tinha o apito rouco e estridente, que atraia os moradores ribeirinhos as margens do rio para vê-lo passar com suas duas rodas laterais.
A capacidade de carga do Saldanha Marinho era de 6 toneladas e de 12 passageiros

Vapor Saldanha Marinho


Hoje ele está localizado na nova orla da cidade.

Rio São Francisco


O rio São Francisco é o ícone fundamental da prosperidade da cidade, por abastecer de água potável toda região ribeirinha, bem como na fruticultura irrigada, sendo o ponto forte no desenvolvimento da região.

Ponte de Juazeiro


A Ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra é um dos mais famosos cartões postais da cidade, além de ser utilizada para a prática de esportes radicais!